Xixi no banho!

Certamente alguns assistiram a filmes em que a água figura como bem precioso, quando se briga, se mata, se morre por ela, como em Mad Max.

Será que viveremos isso?

Uma cena de um filme de guerra que assisti há alguns (muitos) anos – não me lembro do título – é emblemática. Generais de dois exércitos inimigos frente a frente para entabular algum tipo de acordo, ambos com absoluta falta de água, um deles vê ao longe um soldado se banhando com uma caneca, e limpa o suor do rosto com um pano sujo.

Quando a câmera se aproxima do tal soldado, percebe-se que, na verdade, ele joga água junto ao braço, gesticula como se tivesse realmente tomando banho, mas essa água é coletada em uma bacia que está no chão, fora do ângulo de visão do general inimigo. Em troca de água para sua tropa, este assina a rendição.

A individualização do consumo de água, quando possível, é muito recomendada, claro, eis que propicia justiça social, digamos assim. Afinal, quem consome mais vai pagar mais.

Ajuda a diminuir bastante o desperdício, reduz os gastos ordinários do condomínio e pode contribuir com a redução da inadimplência pela redução no valor da cota.

O desperdício praticado, mensurado em forma de despesa, induz ao consumo consciente.

Em 2009, a Fundação S.O.S. Mata Atlântica lançou a campanha xixi no banho, bem inusitada e divertida, estimando economizar mais de 4.000 litros de água por ano apenas incentivando que as pessoas façam xixi durante o banho.

Isso inspirou, segundo informações divulgadas à época, um vereador da província de Drenthe, na Holanda, que convidou a população a fazer xixi no chuveiro como forma de economizar água e dinheiro.

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Sobre Orandyr Luz

Consultor, articulista e palestrante, especialista em gestão condominial. Autor dos livros "Evolução Histórica do Condomínio Edilício", São Paulo/SP: Editora Scortecci, 2013, "O condomínio daquela rua - Histórias e causos nesse ambiente peculiar", São Paulo/SP: Editora Biblioteca 24horas, 2015 e "O condomínio & você - Práticas de gestão condominial", Curitiba/PR: Ed. Juruá, 2018. Ciclista, leitor, cidadão.
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