Quem vivenciou ou presenciou essa experiência, mesmo que num evento de pequenas proporções, nunca vai se esquecer.
Os grandes incêndios ocorridos nos edifícos Andraus e Joelma em São Paulo há muitos anos deixou profundas marcas na memória da cidade.
De vez em quando ouvimos a respeito de fogo em condomínios, a maior parte de pequeno alcance, graças à interferência rápida e eficiente da equipe do Corpo de Bombeiros.
O mais recente, ainda bastante comentado, é o que houve na boate Kiss, na cidade de Santa Maria, RS, em janeiro deste ano. Apesar de não ser um condomínio, vários artigos foram escritos ‘trazendo’ o acidente para o ambiente condominial e pondo em evidência a figura do síndico.
As causas são as mais variadas, desde falta de manutenção preventiva na parte elétrica do edifício, sobrecarga na rede instalada, utilização de plugs tipo benjamim (também chamados de ‘tês’) nas unidades autônomas, quando envolvem vazamento de gás de cozinha, guimbas de cigarro jogadas ainda acesas em cestos de lixo, ou quando determinado condômino ‘acende uma vela e vai ao cinema’ (até parece nome de filme nacional).
Enquanto gestores condominiais, em qualquer nível de atuação, é nosso dever prevenir acidentes. Especialmente fogo, cujo desfecho é simplesmente imponderável.