Cientistas explicam mitos sobre o plantio de árvores em grande escala

Os cientistas propuseram dez regras de ouro para o plantio de árvores, que eles dizem ser uma prioridade para todas as nações nesta década.

O plantio de árvores é uma solução brilhante para enfrentar a mudança climática e proteger a biodiversidade, mas a árvore errada no lugar errado pode fazer mais mal do que bem, dizem os especialistas do Royal Botanic Gardens, Kew.

As regras incluem primeiro proteger as florestas existentes e envolver os habitantes locais.

As florestas são essenciais para a vida na Terra.

Elas fornecem um lar para três quartos das plantas e animais do mundo, absorvem dióxido de carbono e fornecem alimentos, combustíveis e medicamentos.

Mas elas estão desaparecendo rapidamente; uma área do tamanho da Dinamarca de floresta tropical intocada é perdida a cada ano.

“Plantar as árvores certas no lugar certo deve ser uma prioridade para todas as nações, pois enfrentamos uma década crucial para garantir o futuro do nosso planeta”, disse o Dr. Paul Smith, pesquisador do estudo e secretário-geral da caridade conservacionista do Botanic Gardens Conservation International, em Kew.

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As 10 regras de ouro são:

Proteja primeiro as florestas existentes

Manter as florestas em seu estado original é sempre preferível; florestas antigas não danificadas absorvem melhor o carbono e são mais resistentes a incêndios, tempestades e secas. “Sempre que há uma escolha, enfatizamos que conter o desmatamento e proteger as florestas remanescentes deve ser uma prioridade”, disse o professor Alexandre Antonelli, diretor de ciência da RGB Kew.

Coloque a população local no centro dos projetos de plantio de árvores

Estudos mostram que envolver as comunidades locais é a chave para o sucesso dos projetos de plantio de árvores. Frequentemente, são as pessoas locais que têm mais a ganhar cuidando da floresta no futuro.

Maximize a recuperação da biodiversidade para atender a vários objetivos

reflorestamento deve envolver vários objetivos, incluindo proteção contra as mudanças climáticas, melhoria da conservação e fornecimento de benefícios econômicos e culturais.

Selecione a área certa para o reflorestamento

Plante árvores em áreas que eram historicamente florestadas, mas degradadas, em vez de usar outros habitats naturais, como campos ou pântanos.

Use a regeneração natural da floresta sempre que possível

Deixar as árvores crescerem naturalmente pode ser mais barato e mais eficiente do que plantar árvores.

Selecione as espécies de árvores certas que podem maximizar a biodiversidade

Onde o plantio de árvores é necessário, escolher as espécies certas é crucial. Os cientistas aconselham uma mistura de espécies arbóreas naturalmente encontradas na área local, incluindo algumas espécies raras e árvores de importância econômica, mas evitando árvores que possam se tornar invasoras.

Certifique-se de que as árvores são resistentes para se adaptar a um clima em mudança

Use sementes de árvores que sejam adequadas para o clima local e tenha em mente que isso pode mudar no futuro.

Planejar com antecedência

Planeje como obter sementes ou árvores, trabalhando com a população local.

Aprender fazendo

Combine o conhecimento científico com o conhecimento local. O ideal é que testes em pequena escala sejam realizados antes do plantio de um grande número de árvores.

Faça valer a pena

A sustentabilidade do replantio de árvores depende de uma fonte de renda para todas as partes interessadas, incluindo os mais pobres.

Matéria completa em: https://noticias.ambientebrasil.com.br/redacao/traducoes/2021/01/28/166912-cientistas-explicam-mitos-sobre-o-plantio-de-arvores-em-grande-escala.html. Acesso em 2901/2021.

Sobre Orandyr Luz

Consultor, articulista e palestrante, especialista em gestão condominial. Autor dos livros "Evolução Histórica do Condomínio Edilício", São Paulo/SP: Editora Scortecci, 2013, "O condomínio daquela rua - Histórias e causos nesse ambiente peculiar", São Paulo/SP: Editora Biblioteca 24horas, 2015 e "O condomínio & você - Práticas de gestão condominial", Curitiba/PR: Ed. Juruá, 2018. Ciclista, leitor, cidadão.
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