Dos problemas recorrentes em condomínios o barulho é o campeão das reclamações. Um deles é exatamente o tec-tec do salto do sapato no andar de cima.
Se houvesse isolamento acústico instalado não precisaríamos nos preocupar. Mas, isso é outra história.
Quando estamos nos preparando para sair pela manhã, ou ao chegarmos depois de um cansativo dia de trabalho, ou depois daquele happy-hour com os amigos, vamos de um lado a outro do apartamento – tec-tec, tec-tec – sem nos dar conta de que o vizinho de baixo certamente sofre com isso.
Sim, isso fica muito claro quando o vizinho de cima faz um barulhinho a mais… Incomoda mesmo!
E quando os ânimos ficam muito exaltados, as consequências são imponderáveis… Temos notícias de crimes cometidos tendo como pivô um ‘inocente’ barulho.
O que fazer?
Quando resolvemos viver num condomínio não podemos nos esquecer de que devemos respeitar o descanso alheio, exatamente como gostaríamos que respeitassem o nosso.
Havendo bom senso de parte a parte, as regras de civilidade nessa convivência no intramuros condominial não se mostram tão dificultosas assim.
De qualquer forma, o regulamento interno do edifício deve disciplinar essa questão em relação a horários e respectivas sanções. À vista disso, quando o morador de baixo se sente incomodado com o barulho que vem do andar de cima, ele deve agir com calma.
Para não se indispor diretamente com seu vizinho ou provocar uma calorosa e ineficaz discussão cujo desfecho é imponderável, a orientação é interfonar à portaria e pedir gentilmente que o informe do incômodo.Se persistir, registre o episódio no livro de ocorrências (todo condomínio tem, ou deveria ter) e solicite ao porteiro que avise ao ‘ruidoso’ desse registro.
Caso, por qualquer motivo, não consiga envolver o síndico na pendenga, a solução é procurar a polícia, por telefone ou registrar boletim de ocorrência – B.O. – na delegacia mais próxima.
É bom lembrar que perturbar o sossego alheio pode ser enquadrado como crime, sem mencionar que certamente haverá uma infração a ser apurada.
Se você, síndico, tem rotineiramente esse problema, faça campanhas educativas reiterando a todos a importância da convivência pacífica, o respeito ao próximo e finalize reproduzindo as sanções previstas no Regulamento.
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Esse é um barulho que todos que moram em condomínio conhecem de cátedra. E infelizmente as pessoas não se conscientizam. Vamos tentar diminuir algo é comum em tantos lugares?
Além da conscientização, talvez isso passe por uma atualização do regulamento interno do condomínio prevendo sanções específicas às infrações. De qualquer forma, há que se registrar os eventos no livro de ocorrências.
Moro ha 16 anos em condominio e me preocupo, por isso saio e volto de sapatilhas, somente coloco o salto qdo estou no carro. Sofri com este problema entao faco todo o possivel para nao incomodar meu vizinho. Quem se propoe a morar em condominio, precisa a todo momento observar se nao esta incomodando o proximo. Infelizmente ha muitas pessoas individualistas residindo num hambiente coletivo.
Se todos que moram em condomínios pensassem e agissem como você não haveria tantos desentendimentos, incidentes, às vezes até tragédias. Obrigado pela participação!