Reformas em condomínios.
O arquiteto já foi contratado.
Tudo o que você quer mudar foi estudado, diversos amigos deram ‘parecer’ sobre as alterações, revistas foram consultadas, sites de decoração foram devidamente esquadrinhados.
Enfim, o projeto está pronto. Junto, a relação dos materiais que serão utilizados (o chamado memorial descritivo) e o respectivo quantitativo, mesmo que estimado nesse momento.
Aproveite a obra e invista na economia. Sim, de água, de luz! Instale vasos sanitários que têm dispositivo para ‘nº 1’ e ‘nº 2’, prefira lâmpadas LED, que consomem menos energia mesmo que custem um pouco mais na hora de adquiri-las, pense em torneira automática na pia do banheiro do garotão.
Consulte fornecedores a respeito de chuveiros ou duchas elétricas. O mercado oferece produtos mais eficientes.
Não queira torneira elétrica na pia da cozinha. Por quê? Até você vai se ‘pegar’ usando água quente para lavar louças, mesmo no verão! A tentação é grande, claro. Menos esforço, afinal a água quente ajuda a remoção da gordura.
Hora de começar as obras?
Leia atentamente a convenção e regulamento interno, especialmente este último que traz as regras de convivência e de utilização das áreas comuns, que certamente tem um capítulo sobre reformas nas unidades.
Certifique-se dos horários em que barulhos são permitidos, veja as orientações para recebimento de materiais, transporte e remoção de entulho, condições de uso do elevador.
Sob o enfoque da segurança, programe com antecedência a entrada dos funcionários, entregue uma listagem à Portaria com nome e documento de identidade de todos eles, nomeie um líder ou responsável, se for o caso.
Convenções há que estabelecem um ‘termo de responsabilidade” a ser assinado pelo dono da obra, que estabelece o compromisso de apresentar um laudo técnico comprovando a perfeita execução e garante ao condomínio o ressarcimento de quaisquer danos causados.
Jamais, repito, jamais interfira nos elementos estruturais da edificação.