No último dia 04 de fevereiro de 2014 um incêndio destruiu o centro cultural do Liceu, consumindo grande parte da coleção centenária de seu acervo.
As informações divulgadas pela imprensa dão conta de que o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, o AVCB, estaria vencido há 20 anos.
No âmbito da Prefeitura de São Paulo, mais especificamente a Secretaria Municipal de Licenciamento, o AVS (Auto de Verificação de Segurança), documento que atesta a instalação dos extintores de incêndio, sistemas de detecção e alarme de advertência geral, equipamentos de combate a incêndio (extintores, hidrantes, chuveiros automáticos, dentre outros), rotas de fuga, saídas de emergência, estaria em processo de liberação.
Documentos que atestem que os equipamentos de prevenção e combate a incêndios estão ‘ok’, que o alarme de incêndio acabou de passar por manutenção, que os sensores de fumaça e os sprinklers (chuveirinhos instalados no teto) foram testados e em funcionamento, que as rotas de fuga estão perfeitamente sinalizadas, que os extintores estão todos lá e devidamente carregados, que as portas corta fogo foram revisadas, por si só, não evitam que incêndios aconteçam. Mas, certamente devem possibilitar um combate mais rápido e eficaz, e minimizar as nefastas consequências.
O Liceu de Artes e Ofícios foi fundado em 1873. Lá foi construído o primeiro hidrômetro 100% nacional, e onde se produziu portais em madeira para a Catedral de São Paulo, esquadrias metálicas do Masp e outras obras importantes para a cidade.