A cidade, o bairro, a rua – ela sobe, ela desce, é mão dupla, é arborizada, bem iluminada à noite, o acesso é fácil, quero dizer, há mais de uma opção de roteiro para chegar ou sair? –, a infraestrutura urbana no entorno, tipos de comércio, de produtos e serviços, escola, padaria, hospital, farmácia, banco, eventualmente shopping center, os prédios vizinhos, um parque próximo para o lazer do final de semana.
Tudo isso, claro, deve ter sido objeto de exaustiva pesquisa em jornais, na tela do computador e em campo, passeando aqui e acolá, visitando empreendimentos e imóveis. Muitos.
Para ser ideal, especialmente nas grandes cidades e na medida do possível, seu novo CEP deve lhe proporcionar conforto, tranquilidade e segurança.
Os itens de lazer que o condomínio oferece, aquela vista impagável que se tem da sacada da sala de estar ou da suíte do casal, o curto trajeto à escola do filho são alguns pontos importantes que irão preceder a decisão final.
A fachada do edifício também será considerada, às vezes de forma decisiva, às vezes nem tanto.
O que dificilmente você vai ficar livre é de morar num condomínio com nome estrangeiro. Os incorporadores adoram nomes pomposos, e que não sejam grafados em português.