Ao nos envolver com condomínios recém-implantados, mormente os residenciais, logo surge a preocupação com a segurança, especialmente nas grandes metrópoles.
Às vezes, ainda na assembleia de instalação algum condômino levanta a questão e põe em polvorosa todo o plenário.
Se não, na primeira AGE o tema vai surgir em toda a sua plenitude. Experiências horríveis serão relatadas, casos escabrosos serão contados, até envolvendo crianças e pessoas idosas.
A incompreendida ‘comissão de obras e orçamentos’, depois de exaustivo levantamento, numa dessas oportunidades apresenta aos presentes alguns cenários, equipamentos e seus preços, os custos das respectivas manutenções, a abrangência, ou cobertura – CFTV com ‘n’ câmeras, cerca elétrica, controle de acesso, monitoramento remoto, gravação digital, enfim, tudo de última geração, quando for o caso.
Em certa medida, até independentemente do padrão do empreendimento, os números causam espanto e alvoroço, pelo menos no primeiro momento, e o ‘expositor’ é execrado ali mesmo.
No decorrer dos debates, conforme os condôminos vão emitindo suas opiniões – uns muito favoráveis, outros nem tanto e uma parcela visceralmente contra aquele ‘gasto’ – as convicções irão se formando e, democraticamente, passa a ser possível sugerir uma votação.
O que se pretende ressaltar é a importância de que reveste uma condução serena quando se discute a segurança de todos os envolvidos.
É preciso contar com a abnegação dos condôminos que se dispõem a pesquisar empresas, escopos e preços e, sobretudo, elogiá-los, reconhecendo o trabalhão que tiveram em nome da coletividade.