A poluição oceânica por plástico é um tema crescente, que teve início por volta de 1970, quando apareceu pela primeira vez na literatura científica. Apesar disso, mais de 40 anos depois, ainda não há estimativas rigorosas sobre quantidades e as origens dos materiais plásticos que entram no ambiente marinho. Um estudo divulgado pela revista Science trabalhou em cima da estimativa dessas quantidades.
O setor do mercado a produzir maiores quantidades de produtos plásticos é o de embalagens, ou seja, é aquele que fabrica produtos de descarte imediato. Em 1960, nos Estados Unidos, a porcentagem de plásticos presentes nos montantes de resíduos sólidos não superava 1%. Já em 2005, esse valor subiu para pelo menos 10% em 61 dos 105 países estudados e que apresentavam dados disponíveis.
O plástico presente no ambiente marinho se desagrega em partículas pequenas, o que agrava seus efeitos sobre a fauna marinha, já que assim ele pode ser ingerido por animais pequenos, afetando também animais maiores, como baleias e golfinhos; sem contar que isso dificulta o rastreamento das fontes emissoras dessa poluição e sua remoção de oceanos abertos. Assim, a melhor maneira de mitigar esses efeitos ainda é a redução da entrada desses materiais nos ambientes marinhos.