Dependendo do tamanho do empreendimento – quantidade de unidades e de itens de lazer, dentre outros quesitos – implantar um condomínio não é tarefa simples e fácil.
São várias providências a ser tomadas, ora simultâneas, ora sequenciais (quando um item depende de outro para poder ser instalado), com o agravante de que você irá depender – e muito – de terceiros, como fornecedores, técnicos, além da entrega propriamente dita dos produtos e serviços adquiridos.
O síndico que estiver à frente de um condomínio em implantação precisa ser – ou estar – bem preparado.
Mas, é imprescindível que ele próprio tenha experiência anterior nessa dinâmica? Ou seria possível ao ‘novo’ síndico, um síndico de primeira viagem, como se diz, fazer um bom trabalho?
A premissa número um é de uma obviedade ululante, quero dizer, se o síndico desse condomínio que será implantado tiver vivência nesse mister, tanto melhor. Ele mesmo toma as iniciativas, estabelece o cronograma, promove ou coordena os levantamentos de preços, enfim, assume a ‘batuta’ e comanda o espetáculo.
E a segunda?
Ao novo síndico, sem abrir mão de acompanhar tudo de perto, caberia contar com uma boa administradora, que, criteriosamente, colocaria à disposição seu melhor gerente de atendimento, aquele com experiência em implantações, aliada, claro, ao respaldo que a administradora como um todo poderia propiciar.
Ou, caso isso não seja possível – qualquer que seja o motivo – o novo síndico buscaria auxílio especializado, nas diversas frentes.
Advogado, para análise de contratos e outras questões de cunho jurídico; engenheiro, para avaliar toda a área comum, fachada inclusive, dando seu parecer quanto ao termo de entrega de obras a ser (ou que tenha sido) firmado com a construtora/incorporadora, e acompanhando, se for o caso, algumas obras de relevo; técnico especialista em elevadores, para uma vistoria nesses equipamentos; técnico em segurança para analisar o sistema de para-raios, as rotas de fuga, as portas corta-fogo, extintores, hidrantes, pressurização de escadas, o próprio sistema de segurança, etc.; profissional de educação física para aquilatar os equipamentos de ginástica que se pretende adquirir, e outros.
E, por que não, criar comissões para estimular, promover, direcionar ou coordenar os vários orçamentos de produtos e serviços, envolvendo, inclusive, crianças e adolescentes, caso específico das instalações esportivas, do playground, brinquedoteca, cinema?