Os famigerados “C’s” que podem tirar o sono tranquilo de nossos síndicos – cachorro, criança, carro, cano e calote, não necessariamente nessa ordem – sempre voltam à ordem do dia, trocadilho à parte, quando a gestão condominial é abordada, inclusive pelos meios de comunicação.
Os dois primeiros remetem diretamente à reclamação genérica ‘barulho’, o terceiro, aos problemas enfrentados na garagem do edifício, ‘cano’, às questões hidráulicas que inexoravelmente aparecem, e o último se refere à inadimplência, obviamente um jeitinho para enquadrá-la na letra C.
Cada condomínio, em cada momento de sua existência, vai classificar cada um desses cinco “C’s” como seu maior problema, e o síndico, com o auxílio do corpo diretivo e da própria administradora, irá priorizar o encaminhamento da solução.
Barulho, discussões a respeito dos tamanhos das vagas de garagem e da forma como esse ou aquele estaciona seu veículo, o vazamento que estraga o caro teto do banheiro da unidade inferior e a falta de pagamento das cotas condominiais são problemas sérios a serem enfrentados pelo gestor.
A maioria desses empecilhos a serem contornados pela administração se enquadra nas regras de convivência, afinal, barulho, brigas e confrontos na garagem, o reclamo do condômino que vê o teto de seu banheiro se danificar, são questões que certamente o regimento interno disciplina com o detalhe e o rigor que merece.
Já a inadimplência pode ser um assunto algo corriqueiro nas deliberações de assembleias, eis que as regras para cobrança dessas cotas em atraso precisam ficar muito claras a todos os condôminos, a qualquer tempo, especialmente neste momento em que estamos nos acostumando aos novos preceitos do código de processo civil que tornaram o débito condominial em título executivo extrajudicial.
Nos próximos posts podemos abordar cada um desses problemas recorrentes no condomínio individualmente.