Já disse, em “Sabe quem paga seu salário?”, publicado em 20/09/13, que promover treinamentos periódicos nos funcionários não é gasto, é investimento.
Qualquer funcionário despreparado no condomínio traz preocupação, desconforto, situações embaraçosas e indesejadas.
Quando esse funcionário trabalha na portaria, a coisa pode realmente ficar muito séria!
Há condomínios que somente a portaria abre os portões da garagem, tanto para entrar quanto para sair. Pois bem, tivemos notícia de que condôminos que saem para trabalhar ainda na madrugada, digamos às três e meia, quatro horas, por civilizados, não ‘enfiam’ a mão na buzina, mas já chegaram atrasados ao trabalho porque têm uma luta inglória pela frente: acordar o porteiro!
Ou pior: localizar o porteiro, nem na guarita ele está! Ali visível, pelo menos!
Outro episódio seriíssimo, ocorrido recentemente, foi aquele em que a funcionária da imobiliária, cuja sede fica bem em frente ao condomínio, aparece toda ‘coleguinha’ e pede ao porteiro para que ele autorize a entrada do novo locatário do ap. 81, que tem pressa e tal.
Sem qualquer tipo de exigência, seja da cópia do contrato, seja da autorização do proprietário, nem falando com o síndico, nem observando o que estabelece o Regulamento Interno, ele permite que o ‘novo locatário do ap. 81’ adentre ao condomínio e à unidade!
No dia seguinte, logo pela manhã, chega o proprietário do 81 – ele realmente está envolvido na locação de sua unidade -, e nota que há um veículo estacionado em sua vaga.
– “Cadê o síndico? Quem é esse energúmeno que deixou alguém entrar no meu apartamento? Vou chamar a polícia! Chama o síndico!”, vai gritando enquanto se dirige à casa do síndico.
“Banzé no oeste”.
Imaginou a cena, não?!