Assembleia com sorteio de vagas de garagem é uma ‘caixinha de surpresas’.
Por mais preparado que se possa estar, ter pensado em (quase) todas as possibilidades nos critérios de sorteio, sempre vem algo inesperado.
Vagas devidamente mapeadas, cópias de plantas da garagem, numeração das vagas e das unidades em mãos, planilha pronta para preencher com o resultado do sorteio, uma caprichada apresentação…
É incrível a imaginação de cada um dos proprietários em relação à vaga que irá (poderá) usar no decorrer do próximo ano ou dos próximos dois anos, a depender da convenção, ou decisão da própria assembleia.
Óbvio que é compreensível toda essa movimentação. Afinal, desde a primeira vez que ‘pisou’ no prédio deixou seu automóvel naquela vaga, escolhida a dedo, dentre tantas! E se acostumou a ela, entra e sai num piscar de olhos, praticamente sem manobrar!
Grande também é a ‘criatividade’ – digamos assim – dos incorporadores quando elaboram seus projetos. Em algumas vagas não se consegue entrar; caso consiga, não se consegue sair do próprio carro – colunas, paredes, portas, depósitos privativos, etc.
Na cidade de São Paulo, o código de obras, lei de 1992, é válido até hoje. Pense bem, que carros víamos comumente circulando pelas ruas naqueles idos? Que tamanho tinham?
E hoje? Uma Hilux, por exemplo, mede exatos 1835 x 5260 mm. Não basta “caber” na vaga: é preciso entrar com ela na vaga e depois sair.
Você é bom motorista?!…