No artigo Estamos em 2019, século XXI, ora bolas! íamos fazer algumas considerações a respeito do tema, mas nos alongamos falando sobre o lixo.
Pois bem, continuando o raciocínio, além da abordagem anterior, questão da mais alta importância pelos reflexos que tem no planeta e em nossas vidas, a sustentabilidade em condomínios também abrange, ainda dentro de seu perímetro, o tratamento desse lixo coletado, separando-o pelo menos o que é reciclável do material orgânico.
O uso racional da água também merece nossa atenção, esse bem precioso, finito, indispensável à vida. Vamos nos atentar e fechar a torneira enquanto lavamos a louça ou fazemos a barba, e, sempre que possível vamos praticar o reuso, pela captação de águas pluviais e pelo aproveitamento, quando for o caso, da água do lençol freático sobre o qual o condomínio ficou assentado.
Aliás, o reuso pode ser utilizado a partir do reaproveitamento de águas servidas, dos chuveiros e pias dos banheiros, que, mediante tratamento adequado em estações domésticas, podem ser usadas na descarga, em irrigação da área ajardinada, limpeza das garagens, dentre outros.
O síndico, nesse particular, tem papel preponderante, quando determina ações visando à economia, diminuindo a frequência na limpeza de determinadas áreas, por exemplo, lavagem das garagens, promovendo a revisão periódica das válvulas de descarga de todo o prédio e das torneiras da área comum, ou instalando torneiras com arejadores, temporizadores ou redutores de pressão e válvulas de descarga de duplo fluxo.
A separação do óleo de cozinha usado, enviando-o para a reciclagem, eventualmente trocando por produtos de limpeza, é outra ação fácil de implantar e que colabora muito com o meio ambiente.
Finalmente, o descarte correto de pilhas, baterias e equipamentos eletroeletrônicos, sem se esquecer das embalagens de medicamentos, como comentamos no artigo “Você vai se surpreender! Veja isto!!!”, publicado em 24/09/2013.
São atitudes de cidadãos conscientes de seu papel no contexto urbano em que estamos inseridos, de uma forma geral, e como moradores de condomínios, em particular.
Ao adotar essa postura, agindo e vivendo de forma sustentável, sem que percebamos vamos servir de exemplo para outras pessoas, contribuindo para uma melhor qualidade de vida para nós e nossos descendentes.