Sexta-feira, 13 e a pandemia de coronavírus

A maldição da sexta-feira, 13, desta feita, fica a cargo da nova praga mundial, o Covid-19, como foi denominado o novo coronavírus.

Vamos iniciar este artigo definindo o que é epidemia[1]: “doença, em geral infecciosa e transitória, que ataca rapidamente, ao mesmo tempo e no mesmo lugar, grande número de indivíduos”.

Já pandemia, que a OMS, a Organização Mundial da Saúde, caracterizou o coronavírus anteontem, dia 11/03, pela rápida expansão da doença pelo mundo – afinal foram registrados mais de 118 mil casos em mais de uma centena de países e quase 4.300 mortes – é “uma epidemia que atinge grandes proporções, podendo se espalhar por um ou mais continentes ou por todo o mundo, causando inúmeras mortes ou destruindo cidades e regiões inteiras” [2].

A imprensa nacional e internacional tem feito sua parte, divulgando insistentemente o avanço dos números de infectados e óbitos, entrevistando respeitáveis infectologistas, a orientar a gravidade da situação, embora esclarecendo que absolutamente é caso de pânico, mas repisam a importância da higiene, os cuidados com corriqueiros cumprimentos diários de bom dia, boa tarde, boa noite, e a importância de se evitar, na medida do possível, aglomerações de qualquer ordem.

Segundo informações do Ministério da Saúde, a China tem quase 81 mil casos confirmados e mais de 3.100 mortes, Itália, 10 mil infectados e mais de 1.000 mortes, Irã, mais de 10 mil casos e 429 mortes, e aqui no Brasil, até a tarde da quinta-feira (12/03), 77 casos confirmados, e a tendência é de alta.

O condomínio, como um natural microcosmo, deve se inserir nesse contexto, imprimindo nessa empreitada toda sua força, representatividade e disciplina.

Nesse sentido, campanhas de conscientização devem ser iniciadas pela administração com avisos, circulares, palestras, cartazes, sessões audiovisuais, enfim, qualquer meio de que se possa utilizar para alcançar tal intento, além, claro, de espalhar pela área comum dispensers de álcool gel 70%.

coronavírus

Demais providências serão tomadas pelo síndico no caso concreto, se, eventualmente, no seio da massa condominial, forem confirmadas pessoas infectadas, quando aquelas iniciativas anteriormente citadas deverão ser potencializadas, atentando, obviamente, à privacidade dos envolvidos.

É muito importante que se repense a forma calorosa de nos cumprimentar no dia a dia: “combine” com os amigos, colegas de trabalho, de clube, de futebol, que, por ora pelo menos, basta um aceno de mão, à distância, em vez de apertos de mão, abraços ou qualquer outra forma de contato.

Não subestime a tão proclamada baixa letalidade do Covid-19, leve todas essas orientações muito a sério.

As chamadas ‘medidas não farmacológicas’, como lavar as mãos, usar álcool gel, higienizar bem o banheiro, evitar aglomerações, dentre outras, dependem somente de cada um de nós.

Assim, higiene e distanciamento social, com cumprimentos alternativos naquelas situações tidas como inevitáveis – trabalho, compras, consultas médicas, para citar algumas – são determinantes para que se possa evitar a propagar a contaminação.

Os idosos, pela maior disposição a que esse grupo etário está sujeito a contrair o vírus, especialmente se houver doença grave preexistente não controlada devidamente, deverão ter especial cuidado, e, infelizmente, procurar diminuir contato com crianças (sim, seus netos, por exemplo!).

Todas essas informações foram pinçadas de várias mídias com um só intuito: reforçar a gravidade da situação e divulgar os cuidados e providências que podemos tomar para que preservemos nossa saúde, de nossos entes queridos, amigos, vizinhos, colegas de trabalho, do profissional que corta nosso cabelo, do caixa do supermercado, …

[1] http://www.aulete.com.br/epidemia

[2] https://www.infoescola.com/doencas/endemia-epidemia-e-pandemia/

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Sobre Orandyr Luz

Consultor, articulista e palestrante, especialista em gestão condominial. Autor dos livros "Evolução Histórica do Condomínio Edilício", São Paulo/SP: Editora Scortecci, 2013, "O condomínio daquela rua - Histórias e causos nesse ambiente peculiar", São Paulo/SP: Editora Biblioteca 24horas, 2015 e "O condomínio & você - Práticas de gestão condominial", Curitiba/PR: Ed. Juruá, 2018. Ciclista, leitor, cidadão.
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