Segundo a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático – Sobrasa – piscinas são responsáveis por mais de 50% dos óbitos por afogamento de crianças de um a nove anos de idade.
Recentemente (na primeira semana deste mês de janeiro de 2014) tivemos mais uma notícia de que uma criança de sete anos, que viria a falecer, ficou presa por dez minutos no ralo de uma piscina em um condomínio, em Goiás.
As principais causas apontadas são falha de manutenção ou a falta de um dispositivo de segurança nos ralos que impedem a sucção, como aqueles que têm frestas pequenas ou que a bomba de sucção se desliga automaticamente quando é detectado um bloqueio.
De acordo com a Anapp – Associação Nacional dos Fabricantes de Piscinas, somente dois por cento das piscinas no país, de um total estimado em 1,8 milhão, têm esse tipo de ralo, que, já instalado custa em torno de R$ 300,00, isso mesmo, trezentos reais.
Embora haja países que aprovaram leis que obrigam a instalação desse tipo de equipamento, inclusive em residências, aqui no Brasil, e, trazendo a questão para dentro do condomínio, o problema é de cada um.
Ou seja, não descuide deste ‘irresistível’ item de lazer, especialmente no verão, tomando todas as precauções, instalando um dispositivo que impeça a sucção e adotando o uso de grades com portões autotravantes.