O mês é julho, em plenas férias escolares! Determinado condomínio – da capital paulista – estava repleto de crianças que não tinham ido viajar, para desespero do síndico…
E, conforme relatos do funcionário da administradora, um dos garotos resolveu exercitar sua criatividade, mediante a execução de duas ‘excelentes’ ideias.
Na primeira, ele trouxe carpas vivas – não se sabe nem como e nem de onde – jogou-as na piscina infantil do condomínio e, ali, organizou um movimentado pesque-pague.
A pescaria seguiu por algumas horas, até que o síndico descobrisse tudo…
Em outro dia, bastante chuvoso – ainda nessas férias – o mesmo garoto veio com sua outra grande ideia, e decidiu criar uma nova brincadeira.
Para tanto, reuniu toda a turminha no salão de jogos e, após se organizarem, empurraram todas as mesas, encostando-as nas paredes laterais.
Assim, a sala ficou bem mais ampla, com os dois banheiros ao fundo, bem sob medida!
Em seguida, abriram as portas dos dois banheiros, bem como levantaram as tampas dos vasos sanitários.
Então, pegaram as raquetes, algumas bolinhas de tênis e se posicionaram no outro lado da sala.
E, a partir daí, começaram a nova brincadeira…
Façam suas apostas! Quem acertar mais bolinhas de tênis no vaso sanitário, ganha!!!
Cachorro, criança, carro, cano e calote. Começando pela letra “c” são considerados os problemas mais recorrentes em condomínios.
Veja, “criança” faz parte dessa malfadada lista.
Reconheço que muitas reclamações têm origem nas brincadeiras das crianças, ora barulhentas, ora ensejadoras de forte preocupação com sua segurança, ora pondo em risco o patrimônio individual ou comum dos comunheiros.
Como já dito em outras oportunidades, é preciso ter (1) espaços específicos para suas atividades, (2) clara e rígida disciplina do que pode e do que não pode e horários predeterminados, (3) locais de acesso restrito como centro de medição, sala do gerador, barrilete, heliponto e outros constantemente vigiados, e finalmente (4) orientação de pais e responsáveis incutindo nelas, desde tenra idade, boas noções de civilidade e cidadania.
Atendidos esses pressupostos, o máximo que pode acontecer é um inocente pesque-pague ou essa nova modalidade de badminton misturado com tênis e basquete…